No meio do caminho tinha um pé de...
Um pé de adivinha!
Um pé de Laranja!
Um pé de Maracujá!
Um pé de criança a caminhar... caminhar... sem parar...
De transformar!
Começo o relato com brincadeira e poesia. Porque assim, descrevo melhor o trabalho com as crianças. Tive o imenso prazer de acompanhar um grupo de umas vinte e tantas da #EscolaArteBaby. Daquelas bem tagarelas, cheias de energia, vibrantes, crianças. Nossa ideia era percorrer o entorno da escola e relatar com desenhos de observação as construções e os contextos que nos cercam. O plano foi executado com elementos que engrandeceram o percurso, tais como uma capivara, um senhor que gentilmente sorriu... também bicicletas, barcos e até uma obra de arte urbana “estatelada” numa parede como se fosse um presente “surpresa” de aniversário. Ali paramos, contemplamos e vimos que havia uma paisagem ideal para os nossos relatos. Havia movimento, forma e cor. Havia o espaço preciso para um lanche compartilhado, memórias, histórias e deslumbramentos. Ali havia o que chamamos de poesia.
E assim, em meio aos contextos positivos, terminamos o passeio, ou melhor, a vivência. Ouvimos ao fundo uma história e o som das águas batendo à encosta. Hora de partir. Abraços nos amigos, breves despedidas, um grupo para cá, outro acolá e a vida naquela tarde se encheu de bons encontros, cantos, contos e cores.
Cores para uma escola cheia de vida, de encanto e encontros. Para os conteúdos e para um currículo que “emerge” do desejo das crianças, dos educadores que correm riscos e trazem aos seus, verdadeiras propostas de espanto e simplicidade.
O que há de tão mágico no “quarteirão” da escola? Há uma infância que atravessa os portões, nos “fartando” de esperança e esta criança que aprende a todo tempo algo que nem todas as escolas sabem oferecer: #felicidade.
E assim, feliz, termino o meu relato com gosto de felicidade e gratidão. Pelo tempo, pelo espaço, pelas crianças que me ensinam o que é preciso fazer para ser feliz.
Guga Cidral
Educador e Coach Educacional